Seis presos por furto de refeições que atenderiam unidades prisionais em três municípios

Foto: Ururau – Divulgação
Na noite da última segunda-feira (14), a Polícia Civil de Campos prendeu seis elementos (foto) por furto de alimentos para refeições nas unidades prisionais do município e em outras cidades do Estado do Rio. A investigação teve início por meio de denúncia anônima recebida há dias, informando sobre funcionários da empresa fornecedora que estariam furtando parte das mercadorias durante a entrega dos produtos, com a finalidade de vender para terceiros.
Na ação, a polícia recuperou 60 fardos de arroz. Em cada fardo, havia seis pacotes de cinco quilos cada, perfazendo um total de 1.800 quilos de arroz. De acordo com informação da polícia, o crime já vinha sendo monitorado com a finalidade de coibir os roubos de cargas na região. Os seis homens, funcionários da empresa fornecedora dos alimentos, foram enquadrados no crime de furto qualificado.
Na tarde desta terça-feira (15), o delegado Luis Maurício Armond – titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), apresentou os presos à imprensa.
Segundo o delegado, a empresa era responsável pelo fornecimento de alimentos para unidades prisionais, além de Campos, Itaboraí e Itaperuna, para as refeições dos presos.
“Detectamos que essas pessoas [presos] estavam fazendo o desvio desses insumos para venda irregular. Passamos a monitorá-los. Vimos que havia a suspeita de comerciantes da região que se beneficiavam semanalmente desses materiais desviados para manutenção dos seus comércios”, disse Armond, não descartando a hipótese de que mais pessoas podem estar envolvidas. A investigação segue na região.
Com a suspeita do desvio dos alimentos, policiais iniciaram o monitoramento da entrega, quando descobriram o esquema dos funcionários, que saíram da empresa e foram até uma casa na localidade da Tapera, onde os sacos de arroz estavam sendo armazenados.

Foto: Ururau – Divulgação
“Ao que apuramos, os sacos de arroz seriam rateados [divididos] entre os presos para que pudessem realizar as vendas, mas há suspeita de não ser esta versão correta, pois há informação de que todo este material seria destinado a um comerciante”, revelou.
Os presos foram conduzidos para a Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro, na Codin, em Guarus, onde permanecerão à disposição da Justiça.
(Redação com Ururau)
Publicidade