Ex-governadora Rosinha Garotinho deixa prisão em Benfica e fica em apartamento no Rio de Janeiro
Com votação favorável de habeas corpus, por cinco a zero, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), na noite dessa quarta-feira (29), a ex-governadora Rosinha Garotinho deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte da cidade, no início da madrugada desta quinta-feira (30) e já se está em seu apartamento, no Flamengo, na zona sul da cidade. Ao deixar a prisão, na companhia do advogado Carlos Azeredo, Rosinha foi recebida por sua filha, a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ).

Ex-governadora Rosinha Garotinho foi presa em Campos e solta nessa quarta-feira no Rio de Janeiro. – Foto: Phelipe Soares/NF Notícias
A ex-governadora está proibida de deixar o Rio. Ela ficará em liberdade restrita, com recolhimento noturno, e terá de usar tornozeleira eletrônica. Ela foi beneficiada por decisão unânime nos desembargadores do TRE, que acolheram um habeas corpus impetrado por sua defesa. A decisão, no entanto, não foi estendida a seu marido, o também ex-governador Anthony Garotinho, que continuará cumprindo prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade, para onde foi transferido, depois de denunciar uma suposta agressão no presídio de Benfica.
A Agência Brasil lembra que em Benfica, há outros políticos presos, entre os quais o também ex-governador Sérgio Cabral. Na mesma sessão do TRE que liberou Rosinha da prisão, Garotinho teve negado, por 5 votos a 0, negado o pedido de cancelamento de sua prisão, mas a defesa já adiantou que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A prisão do ex-governador foi determinada após denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Segundo a matéria, o MPE, que o acusou de ter recebido benefícios do grupo econômico J&F, com uma doação ilegal de R$ 3 milhões para financiamento de sua campanha ao governo do estado em 2014. De acordo com a denúncia, feita com a colaboração de delatores envolvidos no esquema, Garotinho liderava uma organização criminosa que intimidava e praticava extorsão contra empresários para que doassem cifras significativas, por meio de caixa 2, provenientes de contratos firmados com o município de Campos, no norte fluminense.
FONTE: Agência Brasil
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