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Após oito anos, Petrobras voltará a contratar plataformas próprias, o que deve impulsionar indústria nacional

Após cerca de oito anos sem encomendar plataformas próprias para a produção de petróleo, a Petrobras vai às compras. A diretoria da companhia aprovou na última quinta-feira o início dos processos de contratação de três novas plataformas para o campo gigante de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.  Dessas, duas serão próprias. A terceira será afretada, ou seja, alugada.

Segundo executivos do setor, o custo dessas unidades é estimado em US$ 2 bilhões cada no mercado internacional. Ou seja, as duas plataformas que ainda serão construídas podem somar US$ 4 bilhões em encomendas, parte delas no Brasil.

A estimativa não considera os chamados equipamentos subsea (que ligam a plataforma aos poços no fundo do mar), que também serão contratados.

As três plataformas serão do tipo FPSO  (navio-plataforma). As duas que serão construídas para a estatal terão capacidade de produção de 180 mil barris e já foram até batizadas, P-78 e P-79. A previsão é que elas entrem em operação em 2025.

A encomenda de duas plataformas próprias deve trazer alento  à indústria nacional, por conta da  obrigatoriedade legal para que parte de seus componentes seja adquirida no país. O conteúdo local de todas as três unidades têm conteúdo local mínimo  de 25%, segundo a estatal. O conteúdo local é distribuído em três grupos: máquinas e equipamentos, engenharia e montagem.

Segundo a Petrobras, também serão contratadas árvores de natal molhadas (ANMs) — equipamentos submarinos necessários para controle do fluxo dos fluidos produzidos ou injetados nos poços —, sondas, serviços de poços e sistema submarino de coleta e exportação.

A expectativa é que as contratações dos FPSOs e das ANMs sejam concluídas e os contratos assinados em 2021.
Búzios é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. Atualmente, há quatro unidades em operação nele, que respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras e mais de 30% da produção dos campos do pré-sal.

Fonte: O GLOBO


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